Lembram-se dele?
Concedemos que o marido da Luísa Beirão não tem o perfil cromático de um Quim Berto, por exemplo. Damos de barato que o tipo que engatou a Luísa Beirão consiga ensinar Benítez a cruzar para outro lugar que não o sector 32B e o eterno Kasongo a escolher o perfume certo para uma saída nocturna. Até admitimos que o gajo que é visto amiúde com a Luísa Beirão seria menos desengonçado a correr que Areias e que seria capaz de desdenhar a roupa da moda que Capucho em tempos usou. Ou talvez não.
Então, o que faz o indivíduo que não larga a Luísa Beirão por aqui, nestas paragens áridas onde impera a lei do cromo mais forte, onde as vedetas são massacradas sem piedade em recontros ao pôr-do-sol, sem Rey(es) nem (Hélio) Roque, e onde a mediania bem-comportada apenas merece a nossa complacência?
Bem, há uma forte razão: o cromo ilustra um dos momentos mais altos de toda a carreira do sujeito que já deve ter visto a Luísa Beirão com (ainda) menos roupa do que a grande maioria de nós já a viu. Sim, é mesmo isso – o jogo do Sporting contra a sua lua de então, o saloio Lourinhanense.
E não dizemos “momento alto” apenas pela galhardia com que o fulano que vai para a praia com a Luísa Beirão disputa o lance aéreo contra a equipa que poderia ter sido o seu destino e que foi o trampolim para as carreiras fulgurantes de Alfredo Bóia, Viveros ou Sabugo. Experimentem escrever Lourinhanense no vosso Word e logo vêem a reacção do programa do Office – ele sublinha Lourinhanense a vermelho, atónito perante a raridade. De facto, o simpático Lourinhanense, cujo grandioso emblema, para além de um leão, de uma árvore e de um sol sorridente, faz alusão à condição de satélite do próprio clube, não merece hoje mais que umas linhas de um jornal regional, depois de ter saído da órbita do Sporting e de se ter deixado absorver pelo buraco negro do anonimato.
Dizemos “momento alto” porque somos muito nostálgicos e tu, Pedrosa, fizeste-nos relembrar os bons velhos tempos desse mistério que intriga toda a juventude e que dá pelo nome de Lourinhanense. Lourinhanense, que podia ter sido um novo Alverca, uma nova big thing do futebol luso, mas cuja conjugação cósmica assim não o permitiu. Com muita Pena nossa.
Concedemos que o marido da Luísa Beirão não tem o perfil cromático de um Quim Berto, por exemplo. Damos de barato que o tipo que engatou a Luísa Beirão consiga ensinar Benítez a cruzar para outro lugar que não o sector 32B e o eterno Kasongo a escolher o perfume certo para uma saída nocturna. Até admitimos que o gajo que é visto amiúde com a Luísa Beirão seria menos desengonçado a correr que Areias e que seria capaz de desdenhar a roupa da moda que Capucho em tempos usou. Ou talvez não.
Então, o que faz o indivíduo que não larga a Luísa Beirão por aqui, nestas paragens áridas onde impera a lei do cromo mais forte, onde as vedetas são massacradas sem piedade em recontros ao pôr-do-sol, sem Rey(es) nem (Hélio) Roque, e onde a mediania bem-comportada apenas merece a nossa complacência?
Bem, há uma forte razão: o cromo ilustra um dos momentos mais altos de toda a carreira do sujeito que já deve ter visto a Luísa Beirão com (ainda) menos roupa do que a grande maioria de nós já a viu. Sim, é mesmo isso – o jogo do Sporting contra a sua lua de então, o saloio Lourinhanense.
E não dizemos “momento alto” apenas pela galhardia com que o fulano que vai para a praia com a Luísa Beirão disputa o lance aéreo contra a equipa que poderia ter sido o seu destino e que foi o trampolim para as carreiras fulgurantes de Alfredo Bóia, Viveros ou Sabugo. Experimentem escrever Lourinhanense no vosso Word e logo vêem a reacção do programa do Office – ele sublinha Lourinhanense a vermelho, atónito perante a raridade. De facto, o simpático Lourinhanense, cujo grandioso emblema, para além de um leão, de uma árvore e de um sol sorridente, faz alusão à condição de satélite do próprio clube, não merece hoje mais que umas linhas de um jornal regional, depois de ter saído da órbita do Sporting e de se ter deixado absorver pelo buraco negro do anonimato.
Dizemos “momento alto” porque somos muito nostálgicos e tu, Pedrosa, fizeste-nos relembrar os bons velhos tempos desse mistério que intriga toda a juventude e que dá pelo nome de Lourinhanense. Lourinhanense, que podia ter sido um novo Alverca, uma nova big thing do futebol luso, mas cuja conjugação cósmica assim não o permitiu. Com muita Pena nossa.
E agora dá lá os nossos cumprimentos à Luísa Beirão, por favor. Da maneira que mais preferires.
1 comentário:
Pedrosa, também conhecido, nos seus tempos áureos, como o "Brad Pitt de Vidal Pinheiro" XD
www.fundodopoco.blogs.sapo.pt
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